sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E de novo...




Se for esperar educação desse povo, não chegaremos a lugar algum. Tá na hora de meter multa, pois a turma do mau caráter só aprende quando dói. Cade a fiscalização?

sábado, 3 de dezembro de 2011

Parkour cadeirante

O vídeo abaixo mostra exatamente os principais problemas que nós cadeirantes, temos que enfrentar em cidades inacessíveis.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Flagrante desrespeito

Mesmo que o poder público torne nossa cidade um paraíso em infraestrutura acessível, isso não serve de nada enquanto não houver conscientização da população. Enquanto imperar a "Lei de Gérson", nunca nos tornaremos uma sociedade desenvolvida, em nenhum aspecto.
Estava passando pelo Centro ontem e olhem o que eu vi num espaço de poucos metros, próximo à Praça do Porto:

Calçadas com rampas já são escassas, e quando se tem,
a falta de educação estraga tudo.


Acho que as autoescolas deveriam incluir o conceito de
 "vaga reservada" em seus cursos

Um recado para o comando da guarda municipal: Que tal se colocarem seus rapazes para fiscalizar coisas assim, em vez de só ficarem passeando de carrinho de um lado para outro na área do Cais de Santa Luzia? Multas têm caráter educativo, e alguns motoristas com certeza precisam dessa "forcinha" pra aprenderem.




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Enquanto isso, no ônibus...

Foto tirada no começo da semana: 

"Muy" acessível...

Esta é uma situação bastante comum aos usuários: Quando o ônibus "adaptado", finalmente passa pelo ponto, o elevador simplesmente não funciona, forçando o usuário ao constrangimento de ter que pedir ajuda, forçando o motorista a abandonar seu posto (como no caso aqui) e também contando com a boa vontade de outros passageiros para ajudar, o que nem sempre acontece. Não é incomum os outros passageiros reclamarem por conta da demora do cadeirante em embarcar e desembarcar.
Fica a pergunta "passageiro cidadão" é só aquele que paga passagem mais barata, subsidiada pelo poder público (pra quem não sabe, paga pelos contribuintes, deficientes inclusos)?
Se o ônibus em questão ostenta o símbolo de acessibilidade, deveria obrigatoriamente cumprir com o esperado, tendo os equipamentos adequados e funcionando, para que aqueles usuários que dele necessitam não se sintam "cidadãos de segunda classe".

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Jeito certo. Jeito errado.

Mas hein?
Como eu disse anteriormente, não basta colocar uma rampa na porta do seu prédio pra considerar ele acessível. Por melhores que sejam as intenções, se não forem seguidas algumas regras básicas acaba acontecendo como na primeira foto deste post. 
Para isso a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou a NBR 9050, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos. Essa norma é essencial para quem está construindo, reformando ou projetando edifícios, e uma leitura bem vinda para nossa prefeitura.
O documento está disponível para download no site do Ministério Público Federal, juntamente com outras normas para acessibilidade em transportes, comunicação em tv, caixas automáticos e outras.
A foto a seguir mostra um exemplo do jeito certo: uma rampa de acesso construída numa calçada de Curitiba. Note o piso tátil indicando o acesso para deficientes visuais(a parte mais escura) e a ausência de desnível entre o asfalto e a rampa (problema irritantemente comum em nossa cidade):

Este é o jeito certo!

O que é acessibilidade? Quem se beneficia?

Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, define acessibilidade como "condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida". 

Resumindo, é a garantia do direito de "ir e vir" para cerca de 14,5% da população brasileira. Isso sem contar idosos e pessoas com limitações temporárias e também gestantes e obesos, e não se resume apenas a colocar rampas nas calçadas e edifícios. As adaptações arquitetônicas são apenas uma das medidas. Existe necessidade de toda uma mudança comportamental. Um mundo sem barreiras para todos, sejam deficientes ou não.

sábado, 1 de outubro de 2011

Iniciando os trabalhos

Dias atrás, eu, meu amigo Paulo e mais algumas pessoas fomos convidados pela emissora de TV local para dar nossos depoimentos numa reportagem que mostraria algumas das muitas dificuldades enfrentadas pelos deficientes físicos em seu dia a dia.
Infelizmente não assisti a reportagem, e ela não está disponível no site da emissora, o que é uma pena, já que o tema merecia maior destaque.
Como eu acho que o processo de conscientização exige informação permanente, resolvi criar este blog, onde tentarei mostrar o que poderia ser melhorado em nossa cidade no quesito acessibilidade, na esperança de que, um dia, ele se torne desnecessário.
Como sou paraplégico, a maioria das postagens neste blog serão do ponto de vista do usuário de cadeira de rodas, mas, com a colaboração dos leitores, espero poder ajudar pessoas com outros tipos de deficiência. Então, se você é ou conhece alguém deficiente, e tem idéias, sugestões ou comentários, esteja à vontade. Toda ajuda é bem vinda..